O Tribunal do Júri de Tijucas julgará nesta quarta-feira (24) a mulher que matou uma grávida para extrair do ventre dela o filho em gestação com a intenção de criá-lo como se fosse a mãe verdadeira do bebê. A Promotora de Justiça e o Promotor de Justiça que atuarão no julgamento pedirão a condenação da acusada baseados nas provas periciais e testemunhais de que “ela sabia o que estava fazendo, sabia que era errado o que fazia e tinha controle absoluto de seus atos”.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pedirá a condenação da mulher acusada por matar uma grávida, em Canelinha, para extrair da barriga da vítima a criança em gestação, com 36 semanas de vida, e tomar o bebê para criá-lo como se fosse seu filho. O Ministério Público sustentará que a ré deve ser sentenciada às penas máximas previstas pela lei brasileira para os crimes que cometeu porque “ela sabia o que estava fazendo, sabia que era errado o que fazia e tinha controle absoluto de seus atos”, antecipa o Promotor de Justiça Alexandre Carrinho Muniz, que atuará no Tribunal do Júri em colaboração com a Promotora de Justiça Isabela Ramos Philippi, da Comarca de Tijucas.
A sessão de julgamento iniciou às 8h da manhã de quarta-feira (24) na Câmara de Vereadores de Tijucas, município sede da Comarca que abrange Canelinha, cidade onde ocorreram os crimes.
Rozalba Maria Grime será julgada por seis crimes: um homicídio qualificado contra a mãe da criança; uma tentativa de homicídio qualificado contra o bebê; ocultação de cadáver; dar parto alheio como próprio; subtrair o bebê da mãe; e induzir o juiz ou perito ao erro.
(fonte:MPSC)