Uma mulher que estava presa há cerca de três meses por ter sido condenada juntamente com um homem a 4 anos e 2 meses de cadeia por vender medicamento abortivo em Concórdia conseguiu na justiça o direito da prisão domiciliar. A decisão atendeu pedido da advogada Camila Raquel Hilgert. A defensora alegou que a acusada tem filhos menores de idade e que necessitam da presença da mãe. Com isso ela foi colocada em liberdade. Na denúncia consta que a ré e o homem teriam revendido medicamento abortivo de comercialização proibida no Brasil a uma mulher que estava no sexto mês de gestação. O medicamento foi entregue em uma comunidade do interior de Concórdia no ano de 2011. Na época, a Polícia Civil, inclusive, cumpriu mandado de busca localizando um grande número de medicamentos com o casal. O homem permanece recolhido no sistema prisional do Estado.