O Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina recomendou, determinou o prazo de 24 horas, para que a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) comprove a adoção de medidas eficazes para solucionar os problemas mais urgentes enfrentados pelas famílias que tiveram suas casas atingidas pelo grave rompimento da lagoa de infiltração que recebe efluentes da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O ofício, enviado à diretora-presidente da Casan, Roberta Maas dos Anjos, foi protocolado às 20h31 desta quarta-feira (27) e é assinado pela procuradora da República Analúcia Hartmann, do MPF em Santa Catarina. Considerando os fatos envolvendo o rompimento da lagoa de infiltração esta semana, e as notícias sobre as dificuldades das famílias atingidas pelo desastre, a procuradora recomendou à Casan que “sejam adotadas medidas urgentes para propiciar alojamento digno (em hotéis ou pousadas) e seguro (pandemia) para todas as pessoas que sofreram tais danos materiais e morais, bem como a disponibilização de pessoal e de material para a limpeza e o salvamento de bens na área atingida”.