Não bastasse todo o problemão que a Covid-19 trouxe para a saúde física do brasileiro, a saúde mental e estomacal também anda bem prejudicada com tantos fatos na política do Brasil e de Santa Catarina. Não fosse o fato do presidente Jair Bolsonaro estar sempre querendo suavizar a questão da pandemia, do jeito dele (que muita gente não gosta) e que acaba misturando um ar de que “está tudo bem” e “estamos ficando loucos”, aqui em solo catarinense uma bagunça administrativa deixa o cargo do governador em risco.
Era para ser a compra de respiradores, que deveriam chegar de forma rápida, mas o custo elevadíssimo e a forma de pagamento chamaram a atenção e aí, phá! Se foi o boi com a corda. Entrou o MP, Gaeco e tudo o que se possa imaginar, o resultado foi… fortes indícios de falcatrua. Foi secretário caindo, aqui e acolá e agora, nesta terça-feira um pedido de impeachemedt contra Carlos Moisés. E a pandemia? Que pandemia o que agora Santa Catarina tem é dois problemões. Tentar segurar a curva, que só cresce, de casos de coronavírus e organizar o governo de uma forma que os catarinenses confiem na lisura de todos os atos.
No meio de tudo isso, nomes vão ganhando respaldo. A vice-governadora que desde o inicio do governo, diz ter tentado seu lugar ao sol, agora está mais perto de conseguir tal feito. Sim, poderemos ter a primeira governadora mulher do Estado. E mais, ela é do Oeste. Mas para nós, aqui esquecido no quintal do Estado, não basta que a vice seja daqui, ela precisa pensar no aqui, sendo vice, governadora, deputada ou o que for.
Não é de hoje que sabemos que o Oeste não passa de uma parte do Estado. Não é de hoje, que perdemos cada vez mais a representatividade política. Mas parece que hoje, isso está ainda mais evidenciado. E a culpa é de quem? É dos eleitores e dos políticos também. Ainda não sabemos votar. Tem quem vota na onda do vizinho, quem vota com o estomago, quem nem vota e nisso tudo, todos perdem. Hoje, quem das autoridades que estão no atual governo conhecem bem o Oeste? Quem visita Xanxerê? O que recebemos do Estado? Também vale questionar e o que pedimos para o Estado? Tem muito deputado que nunca passou por aqui e levou votos, então não seria o momento de devolver em ações? Vamos ficar esquecido até quando?!
Ouvindo uma autoridade de Xanxerê falar que estaria fazendo um tour pelo Estado na busca de bens inservíveis para continuidade dos trabalhos aqui na região, deu aquele aperto no coração. O que não serve para Florianópolis, para nós dá. O que não é mais útil para Joinville aqui ainda poderá ser usado por um bom tempo. Se pensarmos positivamente, mostra que o Oeste sabe reaproveitar as coisas, mas sabemos que não é isso. Que para nós vem o resto.
Já tivemos lideranças que poderiam ter mudado a situação, mas foi mais viável pensar em melhor equipar Chapecó. Não dá para negar, que foi feito algo por Xanxerê e pelas cidades menores, mas que Chapecó se sobressaiu é evidente. Bom, o resultado chegou, a conta todos acabaram pagando.