Em meio a pandemia ainda temos tempo para muita polêmica envolvendo a área da saúde. Não bastassem as compras de respiradores superfaturada que fizeram muita gente de boba em vários estados do Brasil, os gastos com hospitais de campanha, agora Santa Catarina ganhou holofotes por uma alfinetada do governador Carlos Moisés aos prefeitos e hospitais do Estado que estão de “má vontade” na abertura de novos leitos de UTI.
Durante uma live, o governador criticou duramente os prefeitos que, segundo ele, não estão auxiliando o Estado para que as coisas aconteçam na área da saúde, principalmente no que diz respeito aos leitos de UTI para atender pacientes acometidos pela Covid-19. Moisés foi reto nas palavras e só faltou dizer o nome dos prefeitos que não estão cooperando, ou seja, que não estão movendo uma palha para auxiliar. Ai deu no que deu. A Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) entrou no meio e mandou nota defendendo os prefeitos.
Se Moisés não disse o nome dos prefeitos, ao menos disse o nome dos hospitais, que conforme o líder maior do Estado, não estão ajudando. Entre os nomes, está o Hospital Regional São Paulo de Xanxerê. A unidade informou que em momento algum se negou na abertura de novos leitos e que inclusive na segunda-feira (13) – dia da fala do governador – havia aberto quatro dos 10 novos leitos previstos.
O fogo cruzado deixa a população na briga entre Estado x Município x Hospitais. Não é de hoje, que o povo fala que o que todos querem é lucro em cima de um vírus que assola o mundo a fora, porém não há como sustentar a afirmação, pois há muitos pormenores. No entanto, declarações como está fazem as pessoas terem ainda mais temor sobre o que esperar tanto do Estado, quanto dos municípios e dos próprios hospitais, nesta situação.