Depois de anos sendo martelado na vida política dos eleitores siglas partidárias, que há tempos atrás eram menos de meia dúzia e hoje já ultrapassam uma dezena, agora a onda é – não ligamos mais para sigla e sim para os nomes. Isso mesmo, depois de “maus políticos” detonarem as siglas partidárias, de conchavos daqui e dali, se percebeu que não dá mais para ficar a sombra de uma sigla, de um partido, por mais que o partido seja item necessário e obrigatório para que a pessoa concorra ao pleito.
Hoje o que vemos é político tentando buscar um partido que esteja o mais próximo da lisura que o brasileiro quer ver. Até parece meio utópico, mas eles tentam. Há que se deixar registrado que ainda existem eleitores que se ligam no partido sim, que erguem a bandeira com orgulho e acho até justo, agora essa nova onda de que devemos nos ater só a figura do político que concorre a vaga, não sei não, acho ainda um sonho distante, pensar que a pessoa tem o poder de esconder ou mudar radicalmente atos e ações de partidos. Acredito sim, que há que se admitir os erros dos partidos, as falhas e tentar corrigir, se não houver outra maneira, sim, deixar a sigla para trás e partir para a mudança. Agora pensar que vamos eleger uma pessoa pelo que ela é, e que o partido não vai fazer nenhuma diferença na hora de organizar as coisas, não dá não. Ainda é cedo para isso.
Enquanto isso, em Xanxerê e em todo território nacional foi dada a largada para a debandada partidária. Não há que se negar que com a ida de Gelson Merisio, líder mor do PSD na região, para o PSDB, é esperada uma procissão de então pesedistas para o ninho tucano. Avelino Menegolla, Ivan Marques e Ademir Gasparini, até agora não confirmam a mudança para o PSDB. Hoje eles são os representantes maiores da sigla na administração. Até o inicio de abril, muita coisa pode mudar.
Como nem tudo é política temos que parabenizar a secretaria de Esportes de Xanxerê por conquistar mais de R$ 2 milhões para a realização do Mundial de Futsal Feminino, que acontecerá no mês de julho na Arena Ivo Sguissardi. Não puxando o assado para o Miri, mas há que se respeitar o contato que ele conseguiu com lideranças de vários ministérios de Brasília, o que lhe abre as portas para convites como esse para sediar o Mundial. Pode, a um olhar distante não ser nada, mas pensem, serão mais de 500 atletas de 12 países em Xanxerê. Isso movimenta tudo. É o comércio, os supermercados, a rede hoteleira, os transportes. Vem gente de toda a região, sem contar em eventos paralelos que podem ser feitos no decorrer da programação esportiva.
Se o Miri conseguiu em pleno mês de dezembro fazer todos os tramites necessários para conseguir os mais de R$ 2 milhões, a administração (não sei que setor) ainda não conseguiu liberar todos os recursos anunciados quando Adriano De Martini assumiu como prefeito de Xanxerê. O PT anunciou valores de emendas para diversas obras e até o momento poucas já foram concluídas.
Em Xaxim, a disputa política nem começou, mas já está dando o que falar. Vice, Adriano Bortolanza, agora PSL deve ser adversário do então prefeito Lirio Dagort (PSD). Isso mesmo, a dupla vai ser desfeita e a briga parece ser boa. Se cogitam ainda mais dois nomes para a eleição municipal e ganha quem souber jogar melhor. Bortolanza conquistou o apreço do governador do Estado, Carlos Moisés, o qual além de participar do aniversário da cidade, ainda esteve em um jantar a portas fechadas com empresários do município.