Vinte e um xanxerenses, das mais variadas faixas etárias, que contribuíram com a cidade, com a comunidade, que fizeram sua história, perderam a batalha para o vírus. Infelizmente, mais leitos podem não ser a garantia de vida, nem o tratamento precoce pode ser a solução. Parece que só nos resta o uso de máscaras, a higiene das mãos, o distanciamento, o isolamento. É cada um cuidando de si para poder cuidar do outro.
O aumento no número de mortes decorrentes da Covid-19 em Santa Catarina nos últimos dias tem crescido assustadoramente. Quando até se pensou, que estaríamos estagnando a curva, vemos notícias de bebê indígena que morreu devido à mãe estar infectada; profissionais da saúde que tanto fizeram pelos outros, deixando esse plano; além de xanxerenses conhecidos que não resistiram à doença.
Nem mesmo a pandemia está fazendo as pessoas colocarem a mão na consciência. Se percebe que o mal é o mal e o bem é o bem, que mesmo a “guerra invisível” não muda as pessoas, não faz com que sejam mais brandas. O que são os últimos noticiários de casos de racismo no País? Até quando a cor da pele vai ser motivo de olhar torto, de marginalidade? O que essas pessoas têm na cabeça para pensar que são melhores pela cor da pele!
Vamos ouvir muito esse nome – Kamala Harris, 55 anos. Ela concorre a vice-presidente dos Estados Unidos, se eleita será a primeira mulher a ocupar tal autarquia. Hoje senadora, ela é uma força para o público feminino. Determinada, forte nas palavras, bem instruída, poderá ser um grande incentivo para que mais mulheres entrem para a política. Harris nasceu de pais imigrantes: um pai jamaicano e uma mãe indiana, que, inclusive, se notabilizou pela pesquisa na área de câncer e como ativista de direitos civis. Formada em direito e ex-procuradora do Distrito de San Francisco e do estado da Califórnia, a agora candidata a vice ganhou projeção nacional ao questionar duramente, em sabatinas no Senado, indicados por Trump para cargos de juiz da Suprema Corte e de Secretário de Justiça.