Fato registrado em pleno domingo em Xanxerê chama a atenção para como há pessoas que andam de ré nesse mundo. Desacatar uma servidora, em pleno exercício da função, porque ela cobrou o motivo pelos quais o cidadão estava sem máscara ao entrar em um supermercado, é o fim dos tempos! Com os números só aumentando dos casos do novo coronavírus, duas mortes, falta o que para as pessoas se conscientizarem da situação? Ou acham que as autoridades de saúde gostam de trabalhar em pleno domingo ou estão fantasiando os dados? Gente está na hora de cada um fazer a sua parte, caso contrário à situação vai ficar muito complicada.
Pegou muito mal a aparição do governador Carlos Moisés, sem o uso de máscara, em plena festa junina, durante um jantar em um restaurante do Estado. A assessoria do governo pode explicar da forma que quiser, mas a imagem mostra o líder maior de SC sem o uso do item indispensável nesta época. Ai fica complicado cobrar do restante da população.
E a mais nova do presidente Bolsonaro é não divulgar os números de infectados e mortos pela Covid-19. Como assim? Onde estamos? Para que isso? Talvez haja uma intenção coerente, uma explicação, um atraso, mas isso precisa ser bem dito, caso contrário é tentar maquiar os números. O Brasil está no epicentro da doença e mesmo assim, os brasileiros não se conscientizaram da situação. Parece que houve mais comoção com as mortes da Itália e França do que com nossos irmãos!
A morte de Miguel Otávio, o filho da empregada, que caiu do nono andar de um prédio de luxo no Recife vai render muito ainda. Primeiro é revoltante a imagem da primeira-dama do município de Tamandaré deixar o menino entrar sozinho no elevador e apertar no botão da cobertura. Como é que uma mulher daquelas não conseguiu controlar a vontade da criança? Como vai deixar um menino de 5 anos sozinho no elevador? Fatalidade? E aqui nem vamos entrar na questão de que o menino era negro e a patroa branca. Mesmo que se faça justiça, quem vai consolar essa mãe?