O suspeito de ter abusado sexualmente crianças que frequentavam um contraturno escolar na qual ele era um dos sócios, passou a ser réu em uma ação penal pública. O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) denunciou o dono da creche por estupro de vulnerável. Em maio deste ano, a mãe de uma menininha de quatro anos denunciou o homem por abusar da filha, nos dias seguintes foram surgindo novas denúncias que chegam a 22 crianças entre 1 e 7 anos. Ele teria praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal. O réu, que chegou a ser considerado foragido após os crimes serem revelados e investigados pela Polícia Civil, agora está em prisão preventiva. A denúncia foi proposta no dia 14 de junho e aceita pela Justiça no dia seguinte. “Não contei porque ele é meu amigo e me ama”, a mãe de uma menina de quatro anos de idade teve que ter sangue frio ao gravar a pequena relatando os abusos que sofreu no Centro de Educação Infantil de Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina. Essa foi uma das primeiras mães a denunciar o dono da escolinha por abuso sexual infantil, ainda na segunda-feira (17). Até esta sexta-feira (21), já são 19 denúncias contra o suspeito, que está foragido. De acordo com ela, o homem baixou as calças e tocou nas partes íntimas da criança. A pequena frequentava o centro de recreação há pouco tempo. No vídeo gravado pela mãe, a menina chama o suspeito de “tio”. Ela ainda pede que a mãe não conte nada a ele. A tática usada pelo suposto abusador surpreende, ao invés de ameaçar ou colocar medo nas crianças, ele dizia que fazia aquele atos porque as amava e era amigo delas, apesar das crianças relatarem dor. A mãe acionou o Conselho Tutelar depois de ouvir o relato da filha. A criança passou por um exame de corpo de delito. As crianças relatam que os abusos ocorriam no quarto do soninho.
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