O ex-deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Gelson Merisio concedeu a terceira entrevista, após a derrota nas eleições estaduais, na manhã desta quinta-feira (21), a reportagem da Rádio Princesa de Xanxerê. Merísio comentou os motivos que o levaram ao silêncio nestes oito meses, sua saída do PSD, uma breve analise do trabalho do governo de Carlos Moisés, além da sua entrada no PSDB. Merisio comentou que deixou o PSD devido a uma intervenção nacional do partido, que queria uma aproximação estadual da sigla com o MDB. Ele foi ao desencontro da proposta e preferiu pelo afastamento, sem mágoas com o partido. Quanto ao governo de Carlos Moisés, o político amenizou as críticas, mas lembrou da ausência do governador eleito na região Oeste, bem como a falta de aporte financeiro. Merisio comentou que mais da metade dos xanxerenses votaram em Moisés e para tanto, precisam cobrar por melhorias. Questionado se iria disputar uma eleição pela cidade de Joinville, o que vem sendo ventilado nos bastidores da política há alguns meses, Merisio disse que mudou seu domicílio eleitoral para aquela cidade por estar trabalhando em Joinville, citou o grande apoio que tem de empresários joinvilenses, mas que não será candidato e sim irá apoiar Paulo Bauer. Ele esboçou a intenção de se lançar na política novamente em 2022, até lá deverá cuidar das bases municipais, buscando eleger o maior número possível de prefeitos, o que bem fez quando estava à frente do PSD. Quanto a sua entrada no ninho tucano, Merisio descreve que analisou o cenário e viu no PSDB um projeto nacional em curso, um caminho viável para ações futuras e destacou que foi muito bem recebido e apoiado pelas lideranças estaduais do partido. Quanto a sua entrada em nível municipal no partido, o político é categórico ao afirmar que não tem candidato, bem como veto a ninguém e que deverá apoiar o nome que a sigla escolher. Comentou que seu papel é de contribuir na construção de um candidato local, que não entrou para fazer enfrentamento no município e o momento é de analisar o melhor perfil para comandar Xanxerê.
Por: Joimara S.Camilotti