Na esfera pública, nas ruas, praças e bairros da nossa cidade, sempre nos deparamos com pessoas que necessitam de ajuda. Algumas pedem remédios, outras leite para as crianças, dinheiro ou comida. Muitas realmente precisam, outras era só buscar uma vaga de emprego que conseguiriam saciar a necessidade. Na dúvida, a gente se compadece e ajuda, ou diz para ir procurar a Assistência Social, a Prefeitura, os vereadores.
Porém, há muita gente que fica mal acostumada e parece que se vicia em pedinchar. Tudo o que acha que não tem e que não consegue suando a camisa, sai pedindo.
Mas, e quando você vê que a pessoa que tanto pediu conseguiu o que precisava, no entanto, não foi buscar porque ficava muito longe? Sim, era do outro lado da cidade, mas era comida. Se pediu, era porque tinha fome e se não foi buscar era por que mesmo?
Pior, quando questionado a respeito, ainda se envareta com o questionamento. Como se fosse uma afronta perguntar qual o motivo dele não ter ido buscar a cesta básica.
Realmente o assistencialismo precisa ser revisto. Nem me refiro aquele feito por órgão instituído e que segue as leis, mas aquele feito da pessoa comum, do empresário, do político.
Quando se dá demais, se perde!
O ato de ajudar o próximo é salutar, não podemos negar, no entanto, há que se rever essas ajudas. É necessário, em alguns casos, ter a prova de que a pessoa que pede merece receber e não simplesmente ajudar porque está sobrando no bolso, porque ficou com dó, porque se quer angariar votos ou porque quer ficar popular.
De mal-agradecido o mundo está cheio e se continuarmos semeando essa terra, vamos colher cada vez mais pessoas mal-agradecidas.