Um macaco morto foi encontrado na região Oeste do Estado. O animal foi localizado próximo à divisa dos municípios de Videira e Fraiburgo, e mobilizou as autoridades de saúde dos municípios da região. Os macacos são, assim como a população, vítimas do mosquito transmissor da febre amarela, e não transmissores como frequentemente condenados. O aparecimento de um animal morto pode ser um alerta para a presença da doença. A Vigilância Epidemiológica Regional foi comunicada e se deslocou para verificar a situação, porém, não foi possível realizar coleta de material para análise que indicaria se o animal foi acometido ou não pela doença, pois a morte teria acontecido há mais de 24 horas. De acordo com as autoridades, não há motivo para pânico, mas cabe destacar que o fato acende um alerta para a necessidade de a população procurar a vacina. Outro alerta é para que ao encontrar um macaco morto, o fato seja comunicado imediatamente à Vigilância Epidemiológica para que a análise da presença da febre amarela possa ser realizada. Um pedido especial é para que os macacos não sejam mortos, pois, além de não transmitirem a doença, quando encontrados mortos eles são o alerta de que o mosquito transmissor da doença pode estar próximo. A única forma de prevenir a febre a amarela é com a vacinação. Apenas uma dose é suficiente para ficar protegido durante toda a vida. A camapanha de vacinação segue até 20 de abril em todo o território catarinense. A febre amarela é uma doença grave que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Ela é causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito, não há transmissão de pessoa a pessoa. Os principais sintomas são: início súbito de febre; calafrios; dor de cabeça intensa; dores nas costas; dores no corpo em geral; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza. Alguns melhoram após esses sintomas iniciais. No entanto, entre 15% e 60% das pessoas que apresentam esses sintomas evoluem para a forma mais grave da doença. Nos casos graves, a pessoa pode desenvolver algumas complicações como febre alta; coloração amarelada da pele e do branco dos olhos; hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal); e eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Destes que apresentam sintomas mais graves, entre 20% e 50% podem morrer.
Colaboração Éder Luiz