Para alguns ainda pode ser cedo para falar em nomes e coligações para as eleições de 2018, devido as constantes mudanças, articulações e incertezas existentes em todos os partidos que ainda não têm um nome de consenso para os representar especialmente na majoritária. Alguns políticos travam verdadeiras quedas de braço internamente em busca de apoio para ser o representante nas próximas eleições. Por outro lado, andando pelas ruas da capital do milho, nota-se da população de Xanxerê, que a grande maioria dos políticos em exercício de função pública, está em total descrédito com a população. Isso se dá pelas constantes polêmicas e debates acirrados por conta dos aumentos de impostos da taxa do lixo; renovação antecipada e CPI em tramite da Casan; denúncias de possíveis fraudes em licitação da ExpoFemi entre tantos outros assuntos. Quando se fala em partido político, nota-se uma rejeição muito grande e indignação por algumas das mais tradicionais siglas partidárias especialmente por conta de escândalos nacionais envolvendo a Lava Jato, na qual inclusive importantes nomes e representantes de Xanxerê são citados em delações premiadas.
Na contramão disso tudo, nomes que estavam ocultos ou fora dos holofotes começam a ganhar força e tendem a se despontar novamente e são grandes líderes em seus partidos, entre os quais se destacam o ex-prefeito Bruno Bortoluzzi (PSDB), os ex-vereadores tucanos Fernando Callfass e Olnear Ortiz Cecatto; Guilherme Demarch presidente do MDB, do ex-vereador e secretário da ADR de Xanxerê pelo MDB Carlos Colatto; O ex-vereador Paulo Boita (PDT); dos ex-vereadores Renato Muniz (PR) e Flávio Filappi (PPS); o ex-vereador e ex-vice-prefeito Leandro Vigo (PR); O ex-prefeito Hélio Winckler (PP); e o ex- presidente da Cidasc, Enori Barbieri (PSD).
Dos políticos xanxerenses que ainda estão no exercício de suas funções públicas, sejam elas eletivas ou de confiança e também apresentam destaque estão: O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de SC, Adenilso Biasus (MDB), O Gerente Regional da Fatma, Rafael Gasparini (PSD); O Deputado Estadual Gelson Merisio (PSD); O Deputado Federal Valdir Colatto também do MDB, que deverá postular sua reeleição; E os vereadores Wilson Martins dos Santos – Presidente municipal do PSDB, Vilson Piccoli (MDB), Lenoir Tiecher (PT), Adriano de Martini (PT), João Paulo Menegatti (PTB) e Luis Augusto Ceni – Osso (PSD); além do atual vice-prefeito de Xanxerê Ivan Marques (PSD).
Após ouvir a população e suas preferências, o Ronda Policial também fez contato com os principais nomes acima citados. Veja abaixo o que diz cada um dos políticos xanxerenses quando indagados sobre a possibilidade de lançar seus nomes para postular uma posição ainda de maior destaque nestas eleições de 2018.
Fernando Callfass (PSDB) – “Desde que deixei de exercer o mandato de vereador tenho me dedicado única e exclusivamente a família e ao cargo de Delegado de Polícia e assim pretendo seguir”.
Olnear Ortiz Ceccatto (PSDB) – “Recebi o convite sim. Porém o PSDB de Xanxerê tem vários nomes fortes, e precisamos agora trabalhar para fortalecer ainda mais o partido, e se for do entendimento de que eu deva o representar estarei sempre à disposição. Mas se o consenso do partido for para que tenhamos outro representante estarei junto e apoiando”.
Guilherme Demarch (MDB) – “Fico realmente feliz por ser lembrado, mas hoje o MDB tem outros nomes e eu estarei dando a eles o maior apoio possível”.
Carlos Colatto (MDB) – “Sou um membro do diretório e uma pessoa de grupo e que representa o grupo e representatividade regional. Hoje não tenho pretensão de ser candidato, mas se o partido em nível de estado achar que seja necessário para agregar valor e somar forças na candidatura do MDB pro governo do estado e fico a disposição para conversar”.
Paulo Boita (PDT) – “Recebi o convite do presidente municipal e estadual do partido, porém acabei declinando. Estarei auxiliando sim no processo para elegermos o nosso presidente Ciro Gomes”
Enori Barbieri (PSD) – Recebi o convite por parte do Presidente do PSD, Deputado Gelson Merísio, e o apoio incondicional por parte do ex-governador Raimundo Colombo para buscar uma cadeira na Assembléia Legislativa. Aceitei o desafio e sou pré-candidato a Deputado Estadual pelo PSD. Nos últimos sete anos, estive ocupando a presidência da Cidasc da qual já me licenciei para poder ser candidato este ano. Estou visitando os amigos na região oeste e de outras regiões do estado para apresentar minha pré candidatura, falar sobre nossas propostas e reiterar pra sociedade catarinense o nossos compromissos. Reitero, que por onde passei, procurei desempenhar minha função com correção, com humildade, com transparência. Fiz muitos amigos, encontrei líderes, somamos esforços e construímos um legado de trabalho exitoso. Agora, coloco meu nome para a sociedade catarinense analisar, disposto à contribuir de forma positiva na Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
Adenilso Biasus (MDB) – “Nosso foco agora é a eleição estadual, pois queremos e vamos eleger o próximo governador pelo MDB. Depois vamos definir nosso candidato a prefeito para 2020. Minha candidatura é natural, de modo que estou à disposição do partido. Mas temos outros bons nomes e no momento certo, vamos definir isso”.
Rafael Gasparini (PSD) – “Primeiro fico feliz por ter meu nome lembrado. Mas não serei candidato, não tenho por enquanto essa pretensão. Eu ainda não me descompatibilizei do cargo, e estou exercendo a função de Gerente Regional da Fatma, que agora é IMA, automaticamente estou fora de qualquer possibilidade de concorrer”.
Vilson Piccoli (MDB) – “Acredito que essas eleições, podem tornar-se um marco divisório para o estado e para o País. O grande problema na política é o custo da eleição, e não conseguiram ajustar isso na reforma política. Então apenas trocar os políticos, pode piorar a situação. No meu entendimento, a população não deveria votar em ninguém que tivesse qualquer indício de irregularidades. Independente de ter sido intimado ou não. Quando contratamos alguém, não podemos ter dúvidas sobre duas ações”.
Lenoir Tiecher (PT) – “Realmente no início o meu nome estava junto com o Alessandro Antoniolli, o vereador Adrianinho e o presidente do partido o Sidão. Mas o Partido dos Trabalhadores, já decidiu que nosso pré-candidato a deputado estadual será o vereador Adriano de Martini (Adrianinho). Eu irei esperar para uma próxima se assim houver a oportunidade”.
Adriano de Martini (PT) – Nosso trabalho sempre foi construído de forma coletiva e participativa. Estamos a disposição na pré candidatura a deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores para lutar pela defesa, retomada e ampliação de políticas públicas que atendam as pessoas que mais necessitam!
João Paulo Menegatti – Tatu (PTB) – “Não devo entrar na disputa este ano, pois meu foco segue sendo trabalhar por uma Xanxerê melhor. E por isso seguirei trabalhando, fiscalizando e buscando trazer cada vez mais novidades para a população e benefícios principalmente aos menos favorecidos”.
Luiz Augusto Ceni – Osso (PSD) – “No momento estou focado no mandato de vereador. Vou trabalhar respeitando meus eleitores e focado no presente. Acredito que existam pessoas mais qualificadas do que eu para postular o nobre cargo no momento. Manter o estudo e humildade, pois o aprendizado ainda é longo”.
Ivan Marques (PSD) – “Não irei concorrer. Só vou apoiar o candidato do meu partido que vai ser definido na convenção e para governador vou com MERISO, não só por ser de Xanxerê e do Oeste, mas também porque está preparado, vejo que nossa região e cidade vão ganhar muito com isso”.
Os demais políticos xanxerenses citados na matéria até a publicação da mesma não haviam retornado ao contato mantido pelo Ronda Policial, assim como também houve aqueles com quem o portal não conseguiu contato.
Xanxerê