O Instituto Geral de Perícias (IGP) trabalha com déficit de centenas de funcionários em Santa Catarina. Em 2017, um concurso foi feito para contratar 51 profissionais, entre peritos e papiloscopistas, mas ninguém deve ser chamado tão cedo porque o estado diz que não tem como assumir novas contratações neste momento. Do trabalho desses servidores dependem mais de 600 mil novas carteiras de identidade por ano e a solução de milhares de crimes. Só de celulares, atualmente são 10 mil esperando perícia. Das 29 unidades do IGP, 11 têm só um perito criminal. Em Tubarão, não tem médico legista. Em Porto União e em Concórdia, a falta é de perito. Em outubro do ano passado, o governo realizou concurso para contratação de 51 profissionais. E mesmo sendo abaixo do que o IPG precisa, até agora ninguém foi chamado para trabalhar. A remuneração dos novos peritos custaria quase R$ 1 milhão por mês. Em ofício, a Secretaria de Administração diz que a folha de pagamento de servidores do estado está acima limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por isso, mais ninguém pode ser contratado. O documento é resposta negativa ao pedido do diretor-geral do IGP, que quer a nomeção dos concursados.
G1