As ameaças começaram através de ligações telefônicas e por mensagens no celular. Uma rede social também serviu para demonstrar a intenção de cometer o crime. A vítima morava há um mês com a ex companheira do acusado. Por volta de 11h10 do dia 30 de dezembro de 2017, o homem foi morto com golpes de faca e facão, dentro da própria casa localizada no Bairro Efapi. Essa história foi apresentada na denúncia do processo que foi a júri popular na comarca de Chapecó, na última sexta-feira (08). O agressor foi condenado a 16 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado por motivo torpe. Ele estava preso preventivamente desde o crime. Desta forma, permanecerá no Complexo Prisional de Chapecó por atender aos requisitos previstos nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, conforme prevê recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O conselho de sentença foi formado, através de sorteio, por três mulheres e quatro homens. A defesa foi feita pelos defensores públicos Alexandre Santos Correia de Amorim e Carlos Eduardo da Rocha. O representante do Ministério Público, que atuou na acusação, foi a promotora de Justiça Cândida Antunes Ferreira. A sessão foi presidida pelo juiz Jeferson Osvaldo Vieira.
Fonte: TJSC