O Governo do Estado, por meio do Grupo de Trabalho formado pela Defesa Civil e Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, continua monitorando o deslocamento das nuvens de gafanhotos registradas na Argentina e Paraguai. Até o momento o risco da chegada dos insetos ao território catarinense é considerado baixo. A primeira nuvem está em deslocamento na fronteira entre o Brasil e Argentina. De acordo com informações repassadas pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentaria (Senasa), os gafanhotos estão localizados a 33 quilômetros ao sul do município de Sauce, província de Corrientes. Ou seja, a 122 quilômetros da cidade gaúcha de Barra do Quaraí e a 590, de Santa Cataria A Argentina permanece com ações para reduzir a densidade populacional dos insetos. Já a segunda nuvem de gafanhotos que foi localizada nos últimos dias permanece em constante movimento nas localidades de Madrejon e 4 de Mayo, no Paraguai, e está em deslocamento para a cidade de Teniente Pico, no departamento de Boquerón, a cerca de 890 quilômetros de Santa Catarina. A movimentação da nuvem é influenciada pelas condições de tempo e com a elevação das temperaturas nos últimos dias os insetos se tornaram mais ativos e ampliaram o deslocamento. O Governo do Estado ressalta que até o momento não existe a necessidade de ação preventiva dos produtores rurais. O uso indiscriminado de agrotóxicos neste momento é considerado desperdício de recursos e pode causar impactos negativos ao meio ambiente, atingindo insetos polinizadores e prejudicando diversas culturas.
(Secom)
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