A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está estudando um novo modelo de construção do mapa de risco da Covid-19 para Santa Catarina. O objetivo é incluir entre os critérios o percentual de população vacinada de cada região. Segundo o chefe da pasta, André Motta Ribeiro, os indicadores de contágio e morte da doença já são afetados pela vacinação, mas existe a necessidade de considerar as pessoas que estão “protegidas” pela vacina para ter um quadro real da situação epidemiológica. O critério levará em conta apenas as pessoas que completaram o esquema vacinal, ou seja, receberam as duas doses. Não serão contabilizadas as pessoas que contraíram a doença e se recuperaram e que, em tese, teriam anticorpos para a doença. A expectativa é de que o novo modelo entre em vigor nas próximas semanas. Por enquanto a pasta realiza ajustes para adequar o novo critério ao que já é utilizado. Atualmente, a matriz de risco leva em consideração quatro itens: evento sentinela (que mede a variação de óbitos e o comportamento da pandemia), a transmissibilidade (que mede número de casos e potencial de infecção), monitoramento (que avalia a positividade dos testes para a doença), e a capacidade de atenção (que leva em conta a ocupação de leitos de UTI).