O deputado federal Valdir Colatto (MDB/SC) participou, na manhã da quarta-feira (06), do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019. Em anúncio, feito no Palácio do Planalto, em Brasília, reuniu o presidente Michel Temer, o ministro da Agricultura, Pecuário e Abastecimento, Blairo Maggi e secretário de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araujo, além de diversas autoridades e representantes de entidades da agropecuária brasileira.
Na oportunidade, foram anunciados R$ 194,37 bilhões, com redução de 1,5 ponto percentual nas taxas de juros do crédito rural, para financiar e apoiar a comercialização da produção agropecuária brasileira. Os recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019 poderão ser acessados pelos agricultores entre 1º de julho deste ano e 30 de junho de 2019.
O deputado Colatto avaliou positivamente o Plano, no entanto, alertou que o valor destinado ao seguro rural garante a cobertura de apenas 10% das lavouras brasileiras. “Os juros não caíram tanto quanto esperávamos. A expectativa era que caíssem em pelo menos 3%, já que taxas como a Selic e a inflação baixaram. Precisaríamos ainda que pelo menos R$ 1 bilhão fosse destinado ao seguro rural”.
Valores
Do montante, são destinados R$ 151,1 bilhões para o crédito de custeio, sendo R$ 118,8 bilhões com juros controlados (taxas fixadas pelo governo) e R$ 32,3 bilhões com juros livres (livre negociação entre a instituição financeira e o produtor). O crédito para investimentos ficou em R$ 40 bilhões.
Além dos recursos de crédito para custeio e para investimentos de R$ 191,1 bilhões, estão sendo destinados R$ 2,6 bilhões para o apoio à comercialização (Aquisição do Governo Federal, contratos de opções, Prêmio para Escoamento do Produto, Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) e R$ 600 milhões para subvenção ao seguro rural.
Crédito para a piscicultura
Uma das novidades do Plano é a inserção da piscicultura integrada nos financiamentos de custeio, com juros de 7% a.a.. A piscicultura integrada, assim como a suinocultura e avicultura integradas, contam com até R$ 200 mil por beneficiário e por atividade. Para cooperativas de produção agropecuária o limite nessa modalidade de financiamento é de R$ 500 mil (para o conjunto dessa atividade). (AssessCom)