Uma ação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (29) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Ciminosas) junto ao Complexo Prisional de Chapecó. Ao todo foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. O trabalho contou com apoio da DECOR (Divisão Especializada de Repressão à Corrupção da Polícia Civil), da PM (Polícia Militar) e da Corregedoria do Departamento de Administração Prisional. A “Operação Varredura”, teve por objetivo apurar possível fraude no fornecimento de produtos ao Presídio de Chapecó, bem como possíveis crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa envolvendo servidor público estadual e empresas contratadas por procedimentos licitatórios. Segundo a investigação do Gaeco, as empresas estariam fornecendo para o Complexo Prisional de Chapecó produtos em quantidade menor ou qualidade inferior ao previsto nos contratos. Os nomes das empresas não foram divulgados. A Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa em nota confirmou a prisão de um servidor lotado na Penitenciária Agrícola de Chapecó. Também destacou que prestará todo apoio necessário na investigação.
A Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) foi informada da prisão de um servidor lotado na Penitenciária Agrícola de Chapecó, em uma operação realizada pelo Ministério Público de Santa Catarina, na manhã desta sexta-feira (29).
A SAP reforça sua confiança no trabalho investigativo das instituições catarinenses e prestará todo o apoio necessário na apuração do caso. Todas as medidas administrativas já foram tomadas e a Corregedoria-Geral da Secretaria está acompanhando a ocorrência.
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