Até o domingo (15) o Brasil já contabilizava 200 casos do novo coronavírus. No mundo os números chegam a 153.517 e só no domingo foram 10.982 novos casos registrados. Deste total 5.535 pessoas perderam a vida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já trata como uma pandemia, pois o vírus é registrado em 144 países. Em Santa Catarina, desde a última semana os números de infectados só aumento. Até a manhã desta segunda-feira (16) já são seis casos, sendo dois em Florianópolis, dois em Rancho Queimado, um em Joinville e outro em Braço do Norte. São em torno de 77 casos suspeitos, sendo que na região da Associação dos Municípios do Alto Irani (Amai) surgiu um caso suspeito, que foi monitorado no município de Xaxim e descartável para Covid-19. A dimensão da pandemia ainda não é realidade na região Oeste, mas as notícias já deixam as pessoas apreensivas. O xanxerense que faz parte da equipe técnica do Toulouse Volley, no Sul da França, Diogenes Zagonel. Zago, como é conhecido conta que todas as partidas esportivas foram canceladas, ao menos até o dia 05 de abril. Nos supermercado já é sentido a ausência de produtos como arroz e massa. O atleta conta que o governo já divulgou medidas para evitar a propagação do vírus, sendo que a França está chegando o epicentro da pandemia. Por lá, a orientação é que os trabalhadores que puderem realizar o trabalho de casa, que assim façam. As aulas foram suspensas, bem como parques fechados. Foi anunciada a liberação de auxilio desemprego temporário e isenção de imposto para empresários que perderem funcionários devido ao vírus.
Já na parte médica, além das indicações para se evitar aglomeração de pessoas, usar álcool gel, ter cuidados na hora de espirrar e fazer uso de máscaras, uma médica catarinense que está na Itália pede cautela aos profissionais. Ela comenta que a situação no País está complicada, que no hospital onde ela atua, são mais de 50 pacientes com Covid-19, mas ressalta que os médicos não podem alarmar os pacientes, pois é um vírus passageiro, que vai atingir todo o mundo e os mais suscetíveis a forma grave são idosos e pessoas portadoras da alguma doença mais grave.
Colaboração: Ivo Dohl
Por: Joimara S.Camilotti