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28/09/2019 às 21:30
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Flex é notificada após funcionários denunciarem práticas de assédio em Xanxerê

Xanxerê
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Uma das maiores se não a maior empresa geradora de emprego de Xanxerê tem sido alvo de uma grande denúncia e polêmica. Segundo nota divulgada pelo Sinttel (Sindicato dos trabalhadores em empresas de telecomunicações em Santa Catarina), colaboradores da Flex, das unidades de Xanxerê, Lages e Grande Florianópolis apresentaram diversas denúncias de práticas abusivas pela empresa, entre elas, a prática de assédios morais e sexuais. Estas denuncias resultaram em notificações do Ministério Público do Trabalho. Ainda segundo consta na nota divulgada pelo sindicato, uma reunião já teria sido realizada entre a categoria e a direção da empresa para buscar sanar as irregularidades, sendo que a empresa solicitou um período de até 30 dias, para responder cada um dos itens discutidos na reunião e apresentará medidas cabíveis, para avaliação do Sindicato. O Sinttel destaca ainda na nota que caso seja necessário tomará as medidas judiciais necessárias.

Confira a nota na íntegra

Diante de muitas denúncias dos trabalhadores da Flex e acompanhamento efetivo do Sindicato, os representantes do Sinttel-SC reuniram-se com a empresa para investigar e debater os ocorridos que resultaram em notificações do Ministério Público do Trabalho, devido a situações nas unidades da empresa na Grande Florianópolis, Lages e Xanxerê.

Os relatos abrangem situações de grande desrespeito com os trabalhadores dentro da empresa, como: assédio moral, assédio sexual, mudança de comissionamento repentino, entre outros.

O Sindicato está atento a todos os ocorridos, inclusive ao exagero das advertências e suspensões por qualidade e por faltas.

Abaixo, estão as situações discutidas entre o Sinttel-SC e os representantes da Flex:

– Notificações do MPT – Ministério Público do Trabalho;

– Advertências e suspensões (com carência de segunda via ao trabalhador);

– Assédio moral;

– Campanha operacional, formas de comissionamento e divulgação de comissão e bonificação com antecedência;

– Mudança de horário – carga horária de 26 horas semanais;

– Homologações;

– Filiações na integração – uma possibilidade da entidade apresentar o trabalho do sindicato;

– Relatório de acompanhamento psicológico aos trabalhadores desligados da empresa com mais de 1 ano de trabalho;

– Postura da liderança;

– Canal direto;

– Preleção sem qualidade;

– Aquecimento vocal, ginástica laboral e audiometria;

– Gestão por competência;

– Mudança de função – back office.

Diante de tais intercorrências, o Sindicato exige um retorno com máxima urgência da empresa, com iniciativas válidas para que situações como essas não se repitam.

A empresa solicitou um período de até 30 dias, para responder cada um dos itens discutidos e apresentar medidas cabíveis, para avaliação do Sindicato.

O Sinttel-SC repudia qualquer ato que corrompa e ou prejudique a categoria e suas condições de trabalho. Caso seja necessário, o Sinttel-SC tomará medidas judiciais.

Filie-se ao seu Sindicato, juntos somos mais fortes!

O Ronda Policial busca contato também com a empresa e deixa o espaço a disposição para eventuais esclarecimentos e ponderações.

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