Uma mulher identificada como falsa enfermeira está sendo investigado por aplicar supostas vacinas contra Covid-19, às escondidas, em empresários de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Federal, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas também esperava lucrar R$ 600 mil fazendo uma grande venda, de aproximadamente mil doses, do que dizia ser o imunizante. O plano foi descoberto após a PF (Policia Federal) ter acesso à troca de mensagens por telefone entre a Cláudia Mônica e parentes. Os textos mostram que a movimentação financeira da família despertou a atenção dos bancos. Em uma das conversas, Igor Torres, também investigado, alerta a mãe: “a mulher falou que está entrando muito dinheiro na minha conta. É suspeita de lavagem de dinheiro”. O delegado Thiago Severo aguarda os dados bancários dos investigados para verificar quanto dinheiro a família movimentou e quais pessoas se envolveram no esquema de vacinação clandestina. As investigações apontam que, em apenas dois meses, Mônica comprou dois carros novos, celulares e tabletes para os familiares e negociava a compra de um sítio na região metropolitana. Os bens já foram apreendidos pela polícia. Até o momento, três pessoas foram indicadas: a falsa enfermeira, o motorista que também é genro dela, e o filho da mulher. Cláudia chegou a ser presa em flagrante e ficou quatro dias detida, mas responde ao processo em liberdade depois de uma decisão da Justiça Federal. Os agentes também tentam comprovar se o material aplicado por Cláudia realmente era vacina contra a Covid-19. Várias pessoas que teriam recebido a injeção aplicada por ela fizeram exames que não identificaram a imunidade pelo novo coronavírus.