Sessenta anos depois a Seleção Brasileira volta a ser dirigida por um estrangeiro. Na noite desta quinta-feira (5), quando pisar no gramado do Monumental de Guayaquil, o italiano Carlo Ancelotti estará fazendo história.
Sob os ombros do novo técnico a expectativa para que o desempenho do Brasil em campo renasça a ponto de reconectar minimamente a torcida do time a tempo da próxima Copa do Mundo, algo que ficou no discurso de seus antecessores. A terceira tentativa de recomeço de trabalho na equipe do Brasil começa diante do invicto Equador em seus domínios.
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Depois do uruguaio Ramón Platero, do português Jorge Gomes de Lima e do argentino Filpo Núñez, Ancelotti chegou não faz muito ao Brasil, visitou as maravilhas do Rio de Janeiro, esteve em alguns jogos do Brasileirão e percebeu no contato com torcedores uma mudança de energia a partir de sua chegada ao país.
Os cabelos brancos de décadas no futebol dentro e fora das quatro linhas lhe dão serenidade para lidar com o momento a seguir. Ontem, na última entrevista antes da estreia, demonstrando simpatia falando em espanhol, chegou a brincar a respeito do carinho recebido até aqui, provocando risadas dos jornalistas presentes.
Quando falou sério não apontou alvos, mas deixou claro saber onde está e porque foi chamado para tentar devolver credibilidade para o único time capaz de ser penta no ano que vem: “A camisa do Brasil pesa muito e creio que é um grande orgulho vestir, porque eles são os melhores do mundo, e teve o maior: Pelé”. O recado foi dado. A ver hoje se os jogadores de fato entenderam.
No dia 23 de março o Brasil foi goleado por 4 a 1 pela Argentina em Buenos Aires, no jogo que encerrou a passagem de Dorival Júnior no comando da Seleção. Exatos 72 dias depois, a escalação do time deve ser totalmente diferente após somente três treinos com Ancelotti.
Da equipe do vexame no Monumental de Nuñez apenas Marquinhos e Vini Jr devem começar. Sem Raphinha suspenso, o técnico não quis antecipar nem os titulares e nem o esquema. Rasgou elogios a Estevão, mas alertou para ter cautela com o jovem. Falou bem de Bruno Guimarães e Gerson, com mais destaque para o meia do Flamengo. Também deixou dúvida no comando de ataque entre Matheus Cunha e Richarlison.
Uma provável escalação tem Alisson; Vanderson, Danilo, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Andreas Pereira e Gerson; Estêvão; Richarlison e Vini Jr.