Por meio de seu representante jurídico, Dr, Daniel Albherto Gabiatti, a Família Prezzoto emitiu na manhã desta quinta-feira (30) uma nota a respeito do mandado de reintegração de posse realizado na quarta-feira (29), na área de terra invadida há cerca de um ano e meio por membros do MST, e desmente falsas informações divulgadas por alguns meios de comunicação, em que eles relataram que as terras pertencem ao INCRA. Confira a nota na íntegra.
A Família Prezzotto vem a público manifestar-se acerca do cumprimento do mandado de reintegração de posse determinado por parte da Justiça Federal em desfavor do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, no Município de Faxinal dos Guedes.
O respeito e o cumprimento das determinações judiciais são pilares da sociedade, ao passo que em todo o processo que tramita junto ao Judiciário, pacientemente, a Família Prezzotto respeitou e aguardou os trâmites legais, mesmo tendo sido esbulhada do seu direito de propriedade de forma deliberada, violenta e injusta.
Conforme já foi esclarecido, ao contrário do que vem sendo amplamente divulgado, a propriedade em questão não pertence ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA.
Existe uma discussão no âmbito administrativo do INCRA, instaurada por iniciativa da própria Família Prezzotto, cujo objeto é o reconhecimento da abusividade de encargos cobrados pelo INCRA, diversamente daqueles previstos nos títulos de origem, com relação à respectiva regularização agrária.
Ou seja, a discussão junto ao próprio INCRA sequer diz respeito à aquisição da propriedade e não obstante os valores discutidos foram caucionados por parte da Família Prezzotto para viabilizar a discussão administrativa do assunto, logo, não existe dívida nesse tocante.
Reafirma-se, a propriedade da Família Prezzotto não está em área pública e não é passível de reforma agrária, ao contrário do que vem sendo amplamente divulgado de forma equivocada.
A busca pela reforma agrária jamais deve ser pretexto para invasão de terras de forma violenta e ilegal, tal como procedida por parte do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST.
Da mesma forma, merece igual repúdio a veiculação de notícias falsas e deturpadas acerca dos fatos e procedimentos administrativos e judiciais atinentes à propriedade em questão.
Nesse sentido, informa a Família Prezzotto que continuará a buscar junto ao Judiciário o respeito a todo e qualquer direito que lhe assista, sempre de forma honesta, paciente e proba, com a qual tem feito até o presente momento, principalmente quando se trata da sua propriedade na qual dedicou mais de 40 anos de trabalho.