Dos 15 governadores eleitos em primeiro turno, 7 já declararam que vão apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da corrida ao Planalto: Ibaneis Rocha (MDB), eleito no Distrito Federal; Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais; Mauro Mendes (União Brasil), em Mato Grosso; e Antonio Denarium (PP), em Roraima, Ratinho Júnior (PSD), no Paraná, e Gladson Cameli (PP), no Acre.
Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito em Goiás, e Helder Barbalho (MDB), reeleito no Pará, devem esperar o posicionamento dos partidos para anunciar o apoio. Wanderlei Barbosa (Republicanos), governador do Tocantins, declarou que não vai escolher entre Lula (PT) e Bolsonaro.
Além disso, os governadores também devem divulgar uma carta em apoio ao presidente da República. O apoio dos governadores, especialmente o de Zema e o de Castro, é importante no segundo turno por causa do número de eleitores. Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país, com 16.290.870 milhões de eleitores, e o Rio de Janeiro é o terceiro, com 12.827.296.
Além dos governadores, Bolsonaro ganhou apoio público do ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (União Brasil), que foi eleito senador pelo Paraná. Em uma postagem nas redes sociais na manhã desta terça-feira (4), Moro declarou que “[o ex-presidente] Lula não é uma opção eleitoral”.
A postagem de Moro foi compartilhada pelo ex-procurador da República e ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol (Podemos), que foi eleito deputado federal.
Logo após a divulgação dos resultados do primeiro turno da eleição, Dallagnol já havia anunciado apoio a Bolsonaro no segundo turno, listando os escândalos do Mensalão, do Petrolão e saque às estatais como alguns dos motivos para rejeitar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.