A sexta-feira (22) foi de júris populares no Oeste e Extremo-Oeste de Santa Catarina. No fórum de Chapecó, o réu foi condenado a sete anos e um mês de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio de um usuário de crack que não quis dividir a droga com o acusado. O agressor teve negado o direito de recorrer em liberdade. O crime aconteceu em 2 de maio de 2018. Segundo testemunhas, o acusado derrubou a vítima com um golpe na cabeça usando um pedaço de madeira. Em seguida desferiu golpes de faca. Ele estava preso preventivamente desde o crime. No fórum da comarca de São Miguel do Oeste, a semana também encerrou com júri popular. O crime em questão foi o homicídio de um homem no dia 31 de julho de 1998, no distrito de Grápia, interior de Paraíso. Os acusados, pai e filho, atacaram a vítima na saída de um bar por desavenças antigas. Um golpe de faca no lado direito do pescoço tirou a vida do homem. Os dois fugiram. Em 2018, 20 anos depois, o filho foi encontrado. Nesta sexta-feira, ele foi absolvido pelos jurados que entenderam que não havia provas suficientes da autoria do crime. Familiares informaram que o outro acusado, que desferiu o golpe de faca, faleceu no Paraguai. No entanto, até o momento não foi apresentado atestado de óbito e por isso ainda é considerado foragido. Na última quarta-feira (20), o júri realizado no fórum da comarca de Campo Erê condenou um homem a 15 anos e oito meses de reclusão, em regime fechado. Ele estava preso preventivamente desde o crime ocorrido em 5 de dezembro de 2016, no pátio de um posto de combustíveis, em uma das saídas da cidade. De acordo com a denúncia, a vítima beijou a esposa do agressor em um bar. Mais tarde, o acusado, um adolescente e outro homem surpreenderam a vítima. Um golpe de facão decepou o braço do homem que foi socorrido e sobreviveu.
Ass.Com/MPSC