Hoje vamos falar um pouco de história e a evolução da sociedade mundial. Talvez muitos nem se recordam, mas a Revolução Industrial foi um processo de transformação ocorrido entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX, com o surgimento de máquinas a vapor, substituindo a manufatura pela maquinofatura, implicando em uma exploração exacerbada da mão-de-obra e representando o início da consolidação do capitalismo. A revolução industrial é tida como um divisor de águas, eis que impulsionou uma era de forte crescimento econômico das potências capitalistas. Esse avanço tecnológico no entanto provocou grandes transformações na sociedade da época, acelerando o processo produtivo, aumentando a exploração e a degradação do meio ambiente, além de ter causado grande impacto nas relações de trabalho e alterou profundamente as condições de vida do trabalhador, criando as bases para o surgimento do “Direito do Trabalho”. Logo, isso tudo foi se expandindo para os quatro cantos do mundo até o surgimento dos primeiros movimentos sindicais. Atualmente são inúmeras as classes operárias que tem ou ao menos na teoria deveriam de ter “seus interesses representados por uma classe, ou grupo de pessoas”. Do chão de fábrica, ao Movimento Sem Terra (MST), todos afirmam lutar pelo mesmo ideal, a garantia dos direitos dos trabalhadores. Desde a revolução industrial, muita coisa mudou, a evolução trouxe consigo além das “lutas” ganhos e benefícios de forma geral a toda a comunidade. Mas em meio a tantas mãos calejadas e sofridas do trabalho, sempre tem os que aproveitam da situação para obter algum benefício. Assim como lobos em pele de cordeiro, ou camaleões que conseguem mudar de cor para passar despercebido aos olhos de seus predadores e conseguir capturar suas presas, também muitos dos que habitam a campina parece que tem utilizado desta estratégia. Deixaram de lado a camisa vermelha dos manifestos e lutas para usar os trajes sociais. Nos encontros pastorais o Pe Louro muito ouviu falar sobre as mudanças que estão ocorrendo nestes “campos de cascavéis”. Agora a grande dúvida é, se tais mudanças representam a evolução da espécie ou apenas um modo de atrair novas presas (eleitor) e se proteger de predadores vorazes que andam à solta pelas ruas. Fato é que até quem em um passado não muito distante em manifestos apedrejou logo baterá as portas dos confessionários pedindo sua penitência!
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