O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nota trazendo mais detalhes e dados a respeito da Operação Arritmia deflagrada na manhã da terça-feira (24), em Xanxerê. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram realizados na Capital do Milho, onde segundo nota do MPF, a operação investiga crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa envolvendo o médico responsável pelo setor de cardiologia do Hospital Regional São Paulo, o Diretor Administrativo e o Diretor Técnico do hospital, além do administrador da empresa que atualmente representa o fornecedor de órteses e próteses do hospital. Ainda segundo a nota do MPF, a investigação iniciou em março de 2018, a partir de denúncias de irregularidades envolvendo a aquisição de órteses e próteses para utilização em pacientes do SUS no HRSP. Diligências iniciadas confirmaram os fatos e resultaram na instauração do inquérito pela Polícia Federal, na qual identificou-se o esquema de pagamento de propinas especialmente ao médico responsável pelo serviço de cardiologia do hospital bem como de possível utilização indevida de órteses e próteses em pacientes. Diante das constatações a 1ª Vara Federal de Chapecó, além das medidas de busca e apreensão no hospital, nas residências, consultórios, clínicas e empresa dos envolvidos, também determinou o afastamento cautelar do médico das funções de coordenação/gestão do setor de cardiologia do Hospital, bem como a indisponibilidade de bens ativos e financeiros dos investigados no montante superior a R$ 4,2 milhões.
A nota do Ministério Público Federal está disponível de forma pública no site do MPF. Clique aqui e confira
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