A decisão do Governador Raimundo Colombo anunciada durante almoço oferecido a jornalistas do estado na Casa da Agronômica em Florianópolis na quarta-feira (13), e destacada pelo jornalista Moacir Pereira em sua coluna no Diário Catarinense, onde ele trás informações sobre anuncio feito por Colombo a respeito do início da transição de governo para o vice Eduardo Pinho Moreira (PMDB) no final de janeiro de 2018, deixa em maus lençóis o Deputado Gelson Merisio, e ascende ainda mais a indisposição entre os dois correligionários. Merisio que em um passado não muito distante teria “chutado a canela do PMDB” e buscou proximidade com o PT para uma possível aliança no intuito de projetar seu nome como candidato ao governo do estado, vê o sonho aos poucos escoando pelo ralo, uma vez que a atitude de Colombo demonstra o posicionamento do governo e de boa parte dos membros do PSD pela manutenção da tríplice aliança entre os PSD, PMDB e PSDB. Nos bastidores já surgem nomes tanto do PMDB quanto do PSDB para compor a chapa majoritária nas próximas eleições que poderá ainda contar com apoio do PP e DEM, projetando o próprio Colombo e Espiridião Amim (PP) para o Senado, deixando algumas secretarias ao Democratas, enquanto que Tucanos e Peemedebistas se articulariam para compor a cabeça de chapa. Se esta tendência se concretizar, restaria a Merisio novamente buscar um posto como deputado federal, e desta forma a cidade de Xanxerê estaria muito bem representada se houver a consolidação e dobradinha de Merisio e Valdir Colatto.