Mais de 20 dias após ter recebido informações e denúncias a respeito de fatos ocorridos na cidade de Xanxerê, envolvendo o comando da Polícia Militar, e as divulgado, o Ronda Policial enfim foi contatado pelo comandante da corporação local, onde o mesmo apresentou sua versão aos fatos envolvendo: Os pedidos de transferência de 1/5 do atual efetivo, e do policiamento realizado em evento no parque da Femi.
No que diz respeito a este assunto, esclarece-se que os pedidos de transferências de alguns policiais militares para outras OPMs, visa atender uma politica de Comando do Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, sempre que se aproxima da data de formatura de novos Policias Militares. Isso já foi feito em outros anos e novamente se repete, posto que, em dezembro de 2017 haverá formatura de novos soldados que serão distribuídos obedecendo um critério técnico, para os municípios catarinenses.
Contudo antes de efetivar essa distribuição, possibilita-se que os policiais mais antigos que queiram retornar para as suas cidades de origem para trabalhar e residirem mais próximo da sua família, manifestem interesse.
Em Xanxerê, o efetivo é composto por várias Policiais Militares que vieram transferidos das últimas escolas por necessidade de recomposição do efetivo mínimo, mas que sempre manifestaram interesse desde suas chegadas aqui, em retornar para seus municípios de origem.
Desta forma o Comando Geral possibilita que, para cada policial “devolvido” para os municípios de origem para ficar mais próximo de sua família, seja substituído por um policial recém formado.
Logo Xanxerê e região não terá prejuízo em termos de quantitativo de Policiais Militares, como veiculado na “matéria” já referida anteriormente.
Cumpre esclarecer ainda que, essa politica de transferência, somente visa atender os Cabos e Soldados e não os Sargentos como noticiado por àquele “jornalista”.
Primeiramente gostaria de esclarecer à comunidade Xanxerense e região a quem devo satisfação e a quem sempre estarei à disposição como sempre fiz em toda minha vida profissional pautado na transparência dos atos de comando, que este comandante assim como tantas outras pessoas, em seu horário de folga, se reúne com amigos e também possui momentos de lazer com sua família, assim é a vida de um motociclista, e para quem quiser, fica o convite para participar desta família de motociclista do qual eu e minha já fizemos parte.
Todavia, não é por fazer parte do Moto Clube que promoveu um evento diferente para a comunidade xanxerense, que deixei ou deixarei de cumprir com minhas obrigações institucionais e legais, no que diz respeito ao Policiamento do evento realizado pelo Moto Clube Ninho da Cascavel.
Diga-se de passagem, justamente por fazer parte do Moto Clube, tanto o signatário quanto outros profissionais de segurança pública que também compõe essa entidade devidamente registrada e que tem o apoio incondicional de todos os demais órgãos e poderes públicos, bem como, de empresários xanxereenses e da comunidade em geral, que eu enquanto Comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar fiz ou farei quaisquer distinções de tratamento com os demais eventos promovidos pela comunidade xanxerense ou outras entidades.
Pelo contrário do noticiado pelo nobre “jornalista” já referido anteriormente, sempre pautei minha vida profissional e pessoal regrada nos princípios da moral, da ética e da legalidade, com tratamento isonômico para todas as pessoas, independentemente de sua crença, partido, sexo, raça e poder econômico. Neste passo, posso afirmar e como sempre tenho dito, quer ser meu amigo, primeiramente cumpra com as normas, as quais tenho o dever legal de fazê-las cumprir.
Fechando esse “parênteses” e retomando sobre o assunto Policiamento no Parque da FEMI, cumpre esclarecer a comunidade xanxerênse e aos verdadeiros profissionais de imprensa que, assim como nos demais eventos públicos ou aberto ao público, o signatário enquanto comandante da 4ª Companhia, fez com que se cumprisse com rigor o que preceitua a Portaria n° 587/PMSC/2016 do Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, a qual regulamenta a gestão de segurança em eventos públicos e/ou abertos ao público para a concessão do Laudo de Ordem Pública, sendo inclusive para o caso em destaque, recolhido previamente a taxa de segurança pública como prevê a lei estadual também já referida pelo “renomado” profissional que veiculou as inverdades sobre a conduta deste comandante.
Por outro norte, cumpre ressaltar ainda, que não foi a primeira e certamente não será a última vez que esse mesmo “jornalista” ataca pessoalmente o signatário nas redes sociais de internet, tendo como único objetivo, denigrir a imagem deste comandante, por questões que até hoje não pude e não perdi meu tempo em tentar descobrir, pois tenho muitas ações mais importantes para tratar no sentido de atender a demanda da sociedade, a quem devo minhas obrigações institucionais.
Todavia, isso não me fará parar com os projetos pautados nas ações institucionais, juntamente com os demais Policiais Militares que fazem parte do efetivo da 4ª Companhia a quem também devo meus sinceros agradecimentos por acreditarem nos projetos desde comandante e entenderem que SERVIR E PROTEGER a sociedade é a razão da nossa existência enquanto instituição e profissionais de segurança pública. Ficamos a disposição para quaisquer novos esclarecimentos à comunidade.
(Capitão PM Vilte dos Santos – Comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar de Xanxerê).