Santa Catarina registrou o quarto caso suspeito de gripe aviáriaem 2025. As ocorrências envolvem galinhas criadas em sistema de subsistência nos municípios de Chapecóe Concórdia. As aves são mantidas em pequenas propriedades para consumo próprio, sem fins comerciais. Ambos os casos foram incluídos no painel do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na noite da quarta-feira (21).
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Com esses registros, o Estado soma agora quatro casos suspeitos sob investigação. Além de Chapecó e Concórdia, há ocorrências em Ipumirim, também no Oeste, e em Garopaba, no Litoral Sul, onde a suspeita envolve um quero-quero, ave silvestre considerada relevante no monitoramento da gripe aviária.
O caso de Ipumirim está em análise desde o último fim de semana. Segundo o secretário estadual da Agricultura, Carlos Chiodini, o material biológico coletado na granja foi enviado ao laboratório do Mapa, mas os resultados oficiais ainda não foram divulgados. A coleta foi realizada no sábado, 18, por técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
Chiodini reforçou que, até o momento, Santa Catarina não possui foco confirmado da doença, apenas casos sob investigação. As medidas de vigilância seguem rigorosas, em conformidade com os protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias.
A gripe aviária, causada pelo vírus influenza do tipo A, não costuma infectar seres humanos com facilidade, mas os surtos em aves geram preocupação pelo risco de mutações e pelo impacto na avicultura — uma das principais atividades econômicas de Santa Catarina.
DI