Começa nesta quarta-feira (10) e vai até o dia 31 de maio, em todo o país, a 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza 2019. A exceção é o Estado do Amazonas que começou a vacinar no dia 20 de março, devido à ocorrência de mortes por influenza desde fevereiro deste ano. O Dia D será no primeiro sábado de maio, dia 4. Em Santa Catarina, a meta da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde Santa Catarina é vacinar 90% do público-alvo que é de quase dois milhões de pessoas (1.976.914), entre os seguintes grupos prioritários:
– crianças (6 meses a menores de 6 anos): 470.984
– gestantes: 71.524
– puérperas (até 45 dias após o parto): 11.752
– trabalhador da saúde: 134.793
– professores: 90.551
– povos indígenas: 10.998
– idosos com 60 anos ou mais de idade: 670.028
– população privada de liberdade e funcionários: 25.832
– portadores doenças crônicas e condições especiais: 490.452
Diferentemente do ano passado, este ano, crianças com idade até 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias) também serão vacinadas, conforme orientação do Ministério da Saúde. Em 2018, a vacina foi oferecida somente para crianças com até 5 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias). Outra novidade é que a campanha será dividida em grupos: de 10 a 19 de abril, a vacina será disponibilizada para crianças, gestantes e puérperas; a partir do dia 22 de abril será liberada para todos os demais grupos prioritários. Segundo o médico infectologista, Luiz Escada, a vacina contra a influenza é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos pela doença.
Em paralelo a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, a população também poderá atualizar a Caderneta de Vacinação com as vacinas faltantes. No caso das gestantes e puérperas também será intensificada a vacinação da dTpa (difteria, tétano e coqueluche). Segundo o Ministério da Saúde, a ação conjunta tem como objetivo aumentar as coberturas da vacina dTpa em gestantes que, atualmente, não alcançam 50% no país. Em Santa Catarina, a cobertura é de 66,57%, acima da média nacional, mas ainda assim é preocupante. Também será ofertada a vacina dT (dupla adulto) que protege contra a difteria e o tétano. Segundo a gerente de imunização da Dive, Lia Quaresma Coimbra, o tétano acidental permanece como importante problema de saúde pública em nosso Estado. Em 2018, foram confirmados 14 casos com registro de 3 óbitos.