As buscas às vítimas do deslizamento ocorrido na BR 376 foram retomadas nesta quinta-feira (1). O trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil está concentrado no trecho da rodovia localizado na cidade de Guaratuba, em solo paranaense, que serve de ligação para o estado de Santa Catarina. De acordo com informações do RicMais, o tempo seco favorece a atuação das equipes de resgate.
Conforme as autoridades, a estimativa é de que pelo menos 30 pessoas estejam desaparecidas no deslizamento. De acordo com o coronel Vasco, comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná as equipes de buscas utilizaram um drone com uma câmera termal em busca de vida. Até o momento não foram encontrados sobreviventes para resgate. Duas mortes já foram confirmadas pelas autoridades. Uma delas foi o caminhoneiro José Maria Pires, de 60 anos. O veículo em que ele trafegava ficou pendurado depois da queda de barreira.
A Polícia Rodoviária Federal afirmou nessa quarta-feira que a BR 376 não tem previsão de liberação. Além disso, outras duas rodovias ainda contam com interdições justamente por conta de outros deslizamentos. A BR 277 e a BR 116 têm pontos de lentidão e em outros trechos o trânsito flui normalmente.
A concessionária Arteris, responsável pelo trecho da BR 376 em que houve grave deslizamento no Paraná, divulgou nota sobre a ocorrência nessa quarta-feira. Conforme a empresa, qualquer explicação para a situação que aconteceu na rodovia é “prematura”. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que cabe à Arteris a avaliação estrutural das vias que estão sob sua responsabilidade, como é o caso km 669 da BR 376.
Nota oficial da Arteris Litoral Sul informa que a concessionária está “consternada e se solidariza com amigos e familiares das vítimas do deslizamento” e que o atendimento à ocorrência é a prioridade máxima da concessionária neste momento, sem medir esforços para resgate no trecho.