Antes um tabu, hoje uma rotina: o Brasil é bicampeão olímpico em Tóquio. Novamente com sofrimento, assim como no título inédito da Rio-2016, a seleção brasileira venceu a Espanha por 2 a 1 na prorrogação, após um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, na manhã deste sábado (7), e conquistou a medalha de ouro no futebol masculino pela segunda vez consecutiva nos Jogos Olímpicos. O título contou com a estrela do atacante Malcom, que mudou o cenário do confronto ao entrar na prorrogação e fazer o gol decisivo. Em um duelo equilibrado e tenso, como se espera em uma final, o time comandado por André Jardine perdeu pênalti com o atacante Richarlison, mas saiu em vantagem com o centroavante Matheus Cunha ainda na primeira etapa. Na volta do intervalo, os espanhóis se aproveitaram do recuo brasileiro e empataram num lindo gol do ponta Oyarzabal. Cansado, o time canarinho não ofereceu resistência até o fim do tempo regulamentar, porém conseguiu segurar a igualdade até a prorrogação. No tempo extra, o atacante Malcom, primeira mudança de Jardine em todo duelo, veio do banco e “incendiou” a partida com maior vigor físico. Com dribles e bons lances, ele recebeu lançamento de Antony e entrou na área para marcar o gol do título aos 3 minutos do segundo tempo em chute forte.