O Brasil superou a marca dos cem casos de gripe aviária. Conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), até este domingo, o país contabilizava 102 registros oficiais da doença, cem dos quais confirmados em aves silvestres e dois em aves domésticas.
O Rio Grande do Sul registrou um foco da doença até agora. O vírus H5N1 foi diagnosticado em um cisne de pescoço preto na Estação Ecológica do Taim (ESEC Taim), em Santa Vitória do Palmar. O foco resultou na mortantade de outros exemplares da mesma espécie na área e, após contornado, foi encerrado pelas autoridades sanitárias brasileiras. A patologia não chegou às criações comerciais e, atualmente, não há casos suspeitos em investigação nas criações gaúchas.
Os municípios que mais registram focos da influenza aviária, segundo o Mapa, estão nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O líder é Vila Velha (ES), com sete até agora. A segunda posição está com São João da Barra, no Rio de Janeiro, com seis. O município de Santos (SP) aponta na terceira colocação do painel oficial, com cinco focos até o momento. A quarta posição é ocupada por Itanhaém (SP), Marataízes (ES), Ubatuba (SP) e Vitória (ES), com quatro registros cada Na sequência, vem Guaraqueçaba (PR), Paranaguá (PR), Pontal do Paraná (PR), São Francisco do Sul (SC) e São Sebastião (SP), com três focos cada um.