O ministério de Relações Exteriores anunciou na segunda-feira (12) que o Brasil receberá 842.400 doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 em junho deste ano, em uma remessa do Covax Facility, consórcio internacional para distribuição de vacinas. O Ministério da Saúde tem 42,5 milhões de doses de vacinas contratadas com o consórcio. Destas, mais de um milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford foram entregues por meio da iniciativa. As outras serão entregues a depender da definição da OMS (Organização Mundial da Saúde), que já é pressionada por estados brasileiros para agilizar sua entrega no Brasil. Também na segunda, os presidentes do Senado e da Câmara Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), reforçaram o pedido à OMS para priorizar o Brasil nas entregas do consórcio, considerando a “situação dramática”, nas palavras de Pacheco, da pandemia no país. As 842.400 doses da Pfizer não fazem parte das 100 milhões já contratadas pelo ministério da Saúde, que devem ser entregues em duas remessas, de acordo com a última atualização do cronograma da pasta: 13,5 milhões até maio deste ano, seguidas de outras 86,4 milhões de doses entregues em agosto. Assim como o Covax Facility, a Pfizer também já recebeu pedidos de autoridades brasileiras para antecipar a entrega dos produtos. No final de março, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu que a farmacêutica disponibilize, “em curto prazo”, 50 milhões das vacinas encomendadas pelo governo.