Uma audiência no Senado na quinta-feira (15) debateu, mais uma vez, a falta de pagamento do seguro aos familiares das vítimas da tragédia aérea da Chapecoense, que vai completar três anos em novembro. Foi o segundo encontro para buscar uma solução. O debate organizado pela Comissão de Relações Exteriores, foi chefiado pelo senador Nelsinho Trad. Nele, estavam Ricardo Albacete, dono da Lamia-Venezuela, que participou por videoconferência, Alex Stovold, representante da seguradora, além dos senadores Romário, Leila e Jorge Kajuru, advogados e famílias dos sobreviventes. No primeiro, um dossiê do caso foi apresentado com a presença de familiares das vítimas. O jogador Neto, um dos seis sobreviventes, falou emocionado sobre a falta de respeito com as famílias. O debate acabou sem acordo. O impasse entre as vítimas, a Lamia e a seguradora é pelo pagamento do apólice dos US$ 300 milhões que estariam no contrato. A empresa de advocacia Clyde e Co, contratada pela seguradora, alega que o local da queda do avião, na Colômbia, não fazia parte da área de cobertura. A novidade é um encontro marcado para a próxima terça-feira, com o presidente da República Jair Bolsonaro, para tentar avançar no pagamento.
G1