Em duas ações ajuizadas pelo MPSC, 18 pessoas foram denunciadas por integrar organização criminosa, roubo qualificado, uso de documento falso, dano qualificado e incêndio, de acordo com a participação de cada um no roubo de cerca de R$ 130 milhões.
A chamada “noite de terror” que ocorreu em Criciúma naquele que foi considerado o maior assalto a banco ocorrido em Santa Catarina completa um ano nesta terça-feira (30). Desde então, 18 suspeitos de participarem da sucessão de crimes daquela noite já foram identificados e denunciados à Justiça em duas ações penais ajuizadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), ambas tramitando em Segredo de Justiça na Comarca de Criciúma.
Como resultado dos procedimentos de investigação, que já somam mais de 2800 páginas, já foram ajuizadas pelo Ministério Público de Santa Catarina duas ações penais, a primeira em 11 de fevereiro e a segunda em 18 novembro deste ano, ambas tramitando em Segredo de Justiça na 1ª Vara Criminal da Comarca de Criciúma.
Dos 18 denunciados pela 13ª Promotoria de Justiça de Criciúma nas duas ações, 10 seguem presos preventivamente – cinco deles em penitenciárias federais -, seis recentemente tiveram a prisão preventiva substituída por medidas cautelares diversas – dentre elas, o monitoramento eletrônico-, e os outros dois, com prisão preventiva decretada, estão foragidos. Eles são acusados pelos supostos crimes de integrar organização criminosa, roubo qualificado, uso de documento falso, dano qualificado e incêndio, de acordo com a participação de cada um.
A ação criminosa é investigada pela Polícia Civil, com apoio de uma força-tarefa designada pelo Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, formada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e pelos Promotores de Justiça com atuação na área criminal na Comarca de Criciúma.
Segundo os Promotores de Justiça que integram a força-tarefa, as provas colhidas até o momento reforçam que o assalto foi premeditado e teve a participação de integrantes de facção criminosa.
(fonte: MPSC)