Em um cenário de crise econômica que parece não ter fim, os argentinos comparecem às urnas neste domingo (22) para escolher o presidente entre um de seus líderes tradicionais, o peronista Sergio Massa ou a conservadora Patricia Bullrich, e o disruptivo Javier Milei, um ultraliberal antissistema que abalou o tabuleiro político.
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Com uma taxa de inflação de quase 140% em 12 meses e o aumento do índice de pobreza, que afeta mais de 40% da população, os eleitores chegam exaustos ao dia da eleição, que pela primeira vez em três décadas é disputada por três aspirantes competitivos, em vez de apenas dois nomes das grandes forças políticas.
A votação começou às 8h e prosseguirá até 18h (mesmo horário de Brasília).
Embora as principais pesquisas apontem que Milei será o mais votado, nenhum instituto ousou afirmar que ele venceria no primeiro turno ou contra qual candidato disputaria o segundo turno, que está programado para 19 de novembro. Para vencer já neste domingo, um candidato precisa de 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de 10 pontos em relação ao segundo mais votado.