Você já deve ter ficado desconfortável, inquieto ou até mesmo sentido alguns desconfortos em seu corpo, como um nó na garganta, ao ter que decidir sobre um novo trabalho? Mudança para outra cidade ou até mesmo ao falar em público? São inúmeras as situações do nosso cotidiano que vivenciamos momentos ansiosos.
Em poucas palavras, a ansiedade é uma sensação de medo que coloca nosso corpo em alerta. Ela tem a intenção de nos preparar para potenciais ameaças, sejam elas reais ou fruto da nossa imaginação. Por esse motivo, é uma reação normal e esperada nas pessoas. Só não devemos confundir o nível bom de ansiedade com um quadro patológico, ou seja, quando ela começa a trazer malefícios ao nosso corpo e até mesmo as atividades do dia a dia. Podemos, então, compreender que até um certo ponto a ansiedade nos ajuda? Mas de que forma?
Sim. Por exemplo: ao nos prepararmos para fazer uma prova devemos seguir uma rotina pessoal que nos permita alcançar o objetivo: passar na prova. Há ansiedade? Sim! Há uma preocupação em estudar, memorizar o conteúdo, estabelecer uma rotina, pensar nos imprevistos para não perder o horário da prova. Esse movimento é totalmente natural para quem deseja passar em um concurso. Dessa maneira, o nível de ansiedade nos deixa em alerta, proativos, nos impulsiona a agir e a tomar decisões frente a desafios e dificuldades. Assim, em um nível pequeno, a ansiedade é saudável e aceitável ao ser humano.
A ansiedade pode surgir de diversas formas e em intensidades variadas, por isso, os sintomas variam muito. É possível que gere uma inquietação, sensação de nervosismo ou agitação, pensamentos acelerados. Também tem os sintomas psicossomáticos, que são sintomas que sentimos no nosso corpo e, por muitas vezes, podem ser confundidos com outras patologias médicas. Alguns sintomas mais comuns são:
Dor no peito (podendo “aparentar” um infarto);
Diarreia;
Náuseas e vômitos;
Tensão muscular;
Insônia;
Dor de cabeça;
Dor no estômago;
Sudorese;
Falta de ar ou respiração ofegante.
Existem diversas técnicas que podem auxiliar, no dia a dia, a redução da ansiedade, como por exemplo, o controle da própria respiração, técnicas de relaxamento, meditação, yoga, atividade física e até mesmo o som de uma música relaxante. Essas são atividades que buscam relaxar e equilibrar o corpo e a mente. Algumas vezes, há situações em que essas técnicas se mostram insuficientes, dependendo do grau que a ansiedade está presente na vida de cada um. Nestes casos, é aconselhável que se procure um profissional especializado a fim de que se tenha uma compreensão melhor dessa ansiedade.
Denise Panisson
Psicóloga Clínica e Orientadora Parental
CRP 12/22432
Atendimentos na Rua Antônio Ogliari, 170
Bairro Veneza – Xanxerê
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