O ano de 2018 nem bem começou para as atividades legislativas em Xanxerê e a batata já começa literalmente a assar no colo do PT. Isto pois, há quem diga que o vereador Adriano de Martini renunciou a presidência da Câmara por conta da intensa pressão que vinha sofrendo. E como forma de “tentar se ver livre” das cobranças e dos holofotes repassou o cargo a seu correligionário Lenoir Tiecher. Fato é que Adriano em sua última sessão como presidente acabou se vendo em uma verdadeira saia justa. Acostumado a atuar buscando mobilizar a população para cobrar benefícios aos munícipes, o petista se viu acuado, diante de uma plenária lotada de contribuintes que se mostraram totalmente insatisfeitos com o reajuste da taxa de lixo, apontada por muitos como abusiva. Tiecher por sua vez, citado em centenas de manifestações pelas redes sociais, buscou permanecer em silêncio em boa parte da sessão, na qual o Partido dos Trabalhadores de Xanxerê demonstrou definitivamente estar de braços dados com o PSD, apoiando o Prefeito Avelino Menegolla. Isso pôde ser constatado através do posicionamento da bancada do PT, diante da votação do pedido de abertura do processo de impeachment do prefeito, onde os vereadores tidos como “oposição” à administração municipal buscavam a oportunidade de averiguar de forma mais detalhada aprofundando mais os gastos exacerbados com a folha de pagamento do município de Xanxerê que gerou inclusive investigação civil e criminal por parte do Ministério Público. O pedido de impeachment foi arquivado por maioria de votos, contudo no final das contas a balança ainda pesa de forma desfavorável à administração que se vê cada dia mais desgastada com as constantes cobranças feitas tanto por vereadores quanto por boa parte da sociedade que se mostra insatisfeita com os direcionamentos que tem sido dado ao município de Xanxerê.