Na sessão da Câmara de Vereadores de Xanxerê, realizada na noite de quarta-feira (03) o polêmico projeto de autoria do vereador Vilmar Zarembski (Republicanos), que prevê a proibição do uso de linguagem neutra nas escolas, foi novamente colocado em pauta.
Após, ser apresentado na Casa, o projeto foi encaminhado ao Executivo, que entendeu que o mesmo era inconstitucional e vetou o projeto. No entanto, o legislativo tem a prerrogativa de poder apreciar se aceita ou não o veto, fato que aconteceu na última sessão.
Para que o projeto pudesse ser aprovado, era necessária a aprovação de dois terços dos vereadores, o que não ocorreu. Com três votos favoráveis e duas abstenções, não foi possível atingir a derrubada do veto.
O projeto apresentado pelo legislativo prevê entre outras coisas, punição e multa para o ensino em salas de aula da linguagem neutra. Esta forma de linguagem propõe o uso de expressões e troca de letras em palavras para evitar a binaridade entre os gêneros masculino e feminino. Por exemplo, amigos ficaria “amigues” e os pronomes ele e ela, ficariam “elu”.
Até o momento não há relatos de que esta forma de linguagem está sendo aplicada em escolas de Xanxerê. Pelo País a fora, ocorreu muita polêmica onde o mesmo projeto foi apresentado, com a ala que defende o mesmo articulando pela formação da família tradicional e os contrários argumentando a importância da inclusão de todos.