Trezentas e oitenta e seis pessoas seguem sem casa, vivendo em abrigos públicos no Rio Grande do Sul, quase um ano após o início das enchentes históricas de 2024. A grande maioria (92,7%) está na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ao todo, são dez abrigos em oito cidades.
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A enchente histórica que completa um ano teve início nos últimos dias de abril e se estendeu pelo mês de maio. Nas primeiras semanas após o início da crise climática, o número de pessoas em abrigos públicos passou dos 80 mil. No auge do problema, iniciativas voluntárias deram conta de acolher milhares de pessoas. Outras tantas buscaram teto em casas de amigos ou parentes. Escolas e sede de entidades viraram abrigos improvisados em diversas cidades gaúchas.
O número total de desalojados, ou seja, de pessoas que tiveram de deixar suas casas, chegou a 537 mil em todo o Rio Grande do Sul. O número de afetados pelas cheias passou de 2 milhões, cerca de um a cada cinco habitantes do estado.