Um homem e duas mulheres foram condenados a mais de 26 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de favorecimento à prostituição de quatro adolescentes, em Curitibanos. O trio atraía as jovens e recebia uma “comissão” enquanto elas realizavam os programas sexuais, entre os anos de 2016 e 2017. Uma das mulheres, para satisfazer o desejo do companheiro de ter relação sexual com garotas “virgens”, passou a procurar por adolescentes com a proposta de recompensá-las. As vítimas, neste caso, tinham mais de 14 anos e recebiam de R$ 100 a R$ 200 para se prostituir na casa do homem denunciado. Para obter vantagem econômica semelhante, a outra aliciadora explorou sexualmente a própria irmã. A menina, na época também com 14 anos, foi convencida pelos três réus a ter relação sexual. O réu ainda pagava para as duas outras acusadas e para as adolescentes já envolvidas na exploração uma espécie de comissão para atrair outras meninas. Consta nos autos que as propostas foram feitas a diversas adolescentes, algumas com 11 e 12 anos. Pelo crime de favorecimento à prostituição de adolescentes cada um dos réus teve a pena fixada em 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. A sentença é passível de recurso.