Investigadores trabalham para identificar as possíveis causas da queda de um avião em Gramado, na Serra Gaúcha, na manhã deste domingo (22/12). A tragédia aérea deixou 10 mortos, todos da mesma família. A aeronave decolou em Canela (RS) e tinha como destino Jundiaí (SP).
O modelo era um PA-42-1000, da Piper Aircraft – um turboélice com dois motores e peso máximo de decolagem de 5.446 Kg –, e foi fabricado em 1990. Além da posição do piloto, há lugares para nove passageiros.
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Os dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) indicam que o avião, de matrícula PR-NDN, estava apto para voar até 25 de março do próximo ano. Ele pertencia ao empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, que pilotava a aeronave no momento do acidente, conforme anunciou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Além de provocar a morte de toda a tripulação, o acidente aéreo feriu 17 pessoas em solo. Essas vítimas precisaram de atendimento médico, a maioria delas por terem inalado fumaça.
De acordo com as informações da polícia, os passageiros eram todos da mesma família: a esposa, três filhos, a sogra, a irmã da esposa, o marido dela e dois filhos do casal, ainda crianças. Os corpos das vítimas começaram a ser retirados do local da queda no início da noite.
Uma câmera de segurança que registrou o momento em que o avião colide com o solo e explote marcava 9h13.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, na queda, a aeronave colidiu com a chaminé de um prédio, depois com o segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Destroços acabaram atingindo uma pousada.
Após a ocorrência, a Polícia Civil, a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros se deslocaram para o local. O governador Eduardo Leite (PSDB) também compareceu à Serra para acompanhar a operação no local e se solidarizou com familiares e amigos das vítimas.