O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma nota em que demonstra preocupação com a aplicação de testes rápidos de covid-19 em farmácias. O procedimento foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na terça-feira (28), após reunião entre os diretores do órgão regulador. O produto, que não é tão eficaz quanto o RT-PCR, é considerado uma ferramenta auxiliar de verificação se um indivíduo já teve contato com o novo coronavírus. No entanto, a alto índice de resultados “falso-negativos”, segundo o conselho, deve ser observado com prudência. Além disso, a nota ressalta que as farmácias devem seguir rigorosamente os critérios estabelecidos em outra resolução da Anvisa, de 2005, que regulamentou a realização de exames de diagnóstico fora de laboratórios clínicos. O órgão cobrou, ainda, que as autoridades de saúde (federal, estaduais e municipais) ampliem a oferta do método RT-PCR.