Um técnico de enfermagem de 49 anos, acusado de estuprar uma paciente de 47 anos que estava em coma e internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital em março de 2020 foi condenado pela 2ª Vara Criminal de Ceilândia por estupro de vulnerável.
A pena do homem foi estabelecida pela magistrada Maria Graziela Barbosa Dantas na quarta-feira (13) e ficou definida em nove anos com quatro meses de reclusão para ser cumprida em regime fechado. Ele pode recorrer da decisão em liberdade.
Uma testemunha, que trabalhava no mesmo hospital na data do crime, disse em depoimento que os fatos ocorreram durante a madrugada e que não viu o crime ocorrer. No entanto, encontrou as roupas usadas pelo réu e que elas estavam sujas de sangue. As roupas foram encaminhadas para a delegacia.
Nos autos do processo, o réu se defendeu das acusações e negou ter cometido o crime afirmando que “sua cordialidade é confundida com assédio”. Ele alegou ainda que a vítima estava menstruada e por isso suas roupas estavam sujas de sangue.