A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, a população desocupada diminuiu em 27 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,995 milhões de desempregados no período. Em um ano, 3,053 milhões de pessoas deixaram o desemprego.
Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,3%. No trimestre móvel até dezembro, a taxa de desocupação estava em 7,9%. Foi a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.835 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa alta de 7,7% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 275,134 bilhões no trimestre encerrado em janeiro, alta de 11,9% ante igual período do ano passado.
A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada (ou 38,5 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1% no trimestre anterior e 40,4% no mesmo período de 2022.
O País registrou um fechamento de 1,025 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo o IBGE. A população ocupada ficou em 98,636 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. Em um ano, esse contingente aumentou em 3,208 milhões de pessoas.
A população inativa somou 66,341 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro, 1,438 milhão de inativos a mais que no trimestre anterior. Em um ano, houve aumento de 1,403 milhão de pessoas.
CP