A disputa ao Senado nas eleições deste ano tem 237 candidatos para 27 cadeiras, uma média de 8,8 concorrentes por vaga, o pleito mais acirrado ao cargo nos últimos 28 anos no Brasil. Até então, a disputa mais concorrida havia sido a de 2006, com oito adversários por cadeira, e a menos disputada, a de 1994, com uma média de quatro candidatos por cadeira.
No ranking dos estados, o Rio de Janeiro lidera a maior concorrência, com 14 candidatos por cadeira. Na outra ponta, a disputa está menos acirrada em Alagoas e no Maranhão, com cinco por vaga em cada estado.
Cada estado tem três senadores, que assumem um mandato de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Por isso, a cada pleito o Senado renova um terço (uma vaga por unidade da Federação, totalizando 27 vagas) ou dois terços (duas vagas por unidade da Federação, totalizando 54 vagas) das suas 81 cadeiras.
Nas eleições de 2018, por exemplo, cada estado tinha duas cadeiras a serem ocupadas no Senado; no pleito anterior, era apenas uma vaga por unidade da Federação, como neste ano.
Na disputa à Câmara Federal, para um mandato de quatro anos, a quantidade de deputados varia por estado, com base no tamanho da população. São Paulo é o que tem mais parlamentares, 70 no total. Já estados menos populosos, como Acre, Amapá e Sergipe, possuem, cada um, oito deputados federais.
Entre as atribuições dos senadores, algumas são exclusivas – não passam pela Câmara dos Deputados. Enquanto a Câmara autoriza a instauração de processo de impeachment contra um presidente da República, por exemplo, é o Senado que julga a ação. Também compete aos senadores julgar processos de impeachment contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Fica com o Senado, ainda, a atribuição de fazer sabatinas e aprovar, entre outros cargos, indicados para ser ministros do STF e do TCU (Tribunal de Contas da União), chefe da Procuradoria-Geral da República e para ocupar postos diplomáticos.
Afrânio Boppré (PSOL)
Caroline Sant anna (PCO)
Celso Maldaner (MDB)
Chris Stuart (PSC)
Dário Berger (PSB)
Gilmar Salgado (PSTU)
Hilda Deola (PDT)
Jorge Seif (PL)
Kennedy Nunes (PTB)
Luiz Barboza (Novo)
Raimundo Colombo (PSD)