Santa Catarina teve 276 casos de sarampo em 2019, segundo dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive-SC). Desse total, Joinville foi a cidade com mais pacientes: 123. A Dive-SC orienta que pessoas de até 49 anos se vacinem contra a doença. Ao todo, 36 municípios tiveram casos de sarampo. Além disso, houve mais três casos de tripulantes de um navio que atracou em fevereiro em Balneário Camboriú. Também foram confirmados casos nas cidades de: São Bento do Sul, Peritiba e Tubarão – 4 casos cada; Barra Velha, Seara e Araquari – 3 casos cada; Governador Celso Ramos, São Francisco do Sul, Guaramirim e Monte Castelo – 2 casos cada; Blumenau, Caçador, Alto Bela Vista, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Modelo, Schroeder, Guabiruba, São João Batista, Imbituba, Mafra, Jaborá, Presidente Castelo Branco, Vargem Bonita, Rio dos Cedros, Indaial, Garopaba e Zortéa – 1 caso cada.
A vacina é a única forma de se prevenir contra o sarampo. A recomendação é que a população que não tenha se imunizado, não se lembre se tomou a vacina ou tenha perdido a caderneta de vacinação procure um posto de saúde para regularizar a situação. Nas crianças, a primeira dose da vacina contra o sarampo deve ser tomada aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses. Quem tomar essas duas doses fica protegido por toda a vida. Bebês também devem tomar a chamada “dose zero”, aos 6 meses de idade. Pessoas entre 1 e 29 devem tomar duas doses da vacina com um intervalo mínimo de 30 dias. Entre 30 e 49 anos, a orientação é tomar apenas uma dose. As vacinas que previnem o sarampo são a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora).
A doença é causada por um vírus que se espalha facilmente pelo ar através da respiração, tosse ou espirros. Os sintomas são: febre alta, coriza, tosse, olhos avermelhados e manchas vermelhas.
G1